sexta-feira, novembro 23, 2007

Confederação Maçônica do Brasil - COMAB

A atual Confederação Maçônica do Brasil – COMAB – sucede ao Colégio de Grãos Mestres da Maçonaria Brasileira, criado em 27 de maio de 1973 em decorrência da insurreição pacífica de 19(Dezenove) Estados da Federação, que extenuados e descontentes com a condução da gestão político-administrativo pela Alta Administração Geral do Grande Oriente do Brasil, reúnem-se em torno de ATHOS VIEIRA DE ANDRADE, então Grão Mestre do Grande Oriente Minas Gerais e RAPHAEL ROCHA, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro para, ao lado dos Iir.: Osmar Maia Diógenes, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado Pará, Salatiel Vasconcelos da Silva, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado do Rio Grande do Norte, Celso Clarindo da Fonseca, Grão Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal, Nilson Constantino, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado do Mato Grosso, Danilo José Fernandes, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado de São Paulo, Enoch Vieira dos Santos, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado do Paraná, Miguel Cristakis, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado de Santa Catarina, e, Frederico Renato Móttola, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado do Rio Grande do Sul dar início à emancipação que objetivava a unificação da Maçonaria Brasileira em torno de Grandes Orientes Estaduais independentes e autônomos.
Vale ressaltar que os 19 (dezenove) Estados que por seus Grandes Orientes Estaduais aderiram livremente ao movimento de independência e emancipação representavam nada menos que dois terços das Lojas e Maçons brasileiros, o que desde o nascedouro legitima e autoriza a existência da COMAB como Órgão normatizador dos, então, dali por hoje, Grandes Orientes Independentes e Autônomos, e, nestes 31 (trinta e um) anos de existência da COMAB, organizada e em pacifica co-existência com as demais Potências Maçônicas brasileiras, corroboram uma das principais divisas da Maçonaria independente que é a ampla e irrestrita possibilidade de se conviver em harmonia, respeitando-se as individualidades das Potências e de seus Obreiros: Assim é a COMAB, assim são seus entes confederados.
A Confederação da Maçonaria Brasileira é antes de tudo, um Órgão representativo e aglutinador normativo, desenhando à dezenove mãos em seu Colegiado pleno dos Grãos Mestres brasileiros, as diretrizes comuns aos Grandes Orientes Independentes e Autônomos, e é assim que, exemplificando, se justificam os seus Aventais, que eram azul orlado em vermelho, mas, que seguindo orientação da Confederação, todos os Grandes Orientes Independentes passaram a usar os já conhecidos aventais vermelhos, em homenagem e obediência aos Rituais de 1927. É a COMAB agindo pelo consenso e orientação de todos os Grãos Mestres brasileiros, que diante de qualquer circunstância ou situação fática maçônica se reúne em Colegiado para deliberar segundo o que há de melhor para todos os Estados, sem privilégios ou distinção, sem a imperatividade de uma vontade soberana que não as de seus Grãos Mestres em suas respectivas jurisdições, respeitando-se o conhecimento, a capacitação e a técnica maçônica sobre qualquer outro argumento.
É a COMAB o centro nervoso de um único corpo maçônico, o Grande Oriente Independente e autônomo brasileiro, interagindo unicamente com as necessidades e aspirações legitimas de seus filiados que reunidos em confederação deliberam os caminhos que a tornam impar e igualitária.
A COMAB, reúne-se ordinariamente no mês de fevereiro de cada ano, obrigatoriamente em sua sede, localizada em Brasília, para tratar de assuntos de ordem interna, e de Eleição para a sua Administração; que se renova a cada ano, extraordinariamente tantas vezes quantas forem necessárias, assim como no mês de junho, para a posse da sua nova Administração, recaindo no Oriente em que se situa a sede do Grande Oriente, cujo Grão-Mestre, foi eleito para ser o Presidente.

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