sábado, janeiro 27, 2007

SEGREDOS MAÇÔNICOS

MAÇONARIA E RELIGIÃOA Maçonaria não é uma religião, conquanto tenha caráter religioso. Não pretende tomar o lugar da religião de ninguém, tampouco substituir as crenças religiosas de seus membros.
Através, de toda a história da Maçonaria, protestantes, judeus, católicos, maometanos, hindús, budistas e outros nada encontraram na Maçonaria que fosse incompatível com suas convicções religiosa. Um requisito essencial do candidato à Maçonaria é o de que acredite em um Ser Supremo.

FILIAÇÃOA filiação é permitida a homens adultos, sem preconceito de raça, cor ou credo, mas se exige que o candidato goze de boa reputação, seja de bom caráter e que acredite na existência de um Ser Supremo. Um homem deve tornar-se maçom por seu livre arbítrio. A ninguém será pedido que se filie. Que cada um faça sua escolha!
Uma das antigas regras da Maçonaria é que Maçons não devem arregimentar novos membros. Alguém que deseje ser admitido deve pedir informações a alguma pessoa que julgue ser maçom ou diretamente a uma Organização Maçônica.
O Candidato deve ter mais de 21 anos, aptidão mental e física, além de boa formação moral. Após pedir ingresso será procedido um processo de investigação sobre sua vida, que resultará na recomendação para que seja aprovada ou rejeitada sua admissão.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

PRANCHA 'DESBASTANDO A PEDRA BRUTA



Alguém já disse que, em qualquer bloco de pedra ou tronco de madeira, esconde-se uma bela escultura, quem quiser vê-la deverá remover os excessos, as partes que a escondem. No mês passado tivemos, aqui na loja, a apresentação de um belíssimo trabalho feito pelo irmão Carlos Alberto sobre a pedra bruta. No trabalho ele falou sobre o simbolismo da pedra bruta e encerrou comentando sobre a relação da pedra bruta com o homem.A pedra bruta é ó bloco a que me referi acima. É uma massa disforme, compacta, dura que no seu interior esconde uma escultura maravilhosa, mas para isso precisa ser desbastada. No tema que me foi dado deverei falar, o desbaste da pedra bruta. Confesso que, quando li o título, fiquei preocupado. Preocupado pela importância que dou ao simbolismo, que é a base filosófica de nossa instituição. Preocupado por ter que transmitir em um trabalho de instrução algo que considero da mais alta importância para nós maçons, o desbastar da pedra bruta é simplesmente a razão, o motivo da nossa iniciação, é o conhecimento adquirido quando, em nossa iniciação, a partir do momento em fazemos nosso juramento e, que batemos por três vezes com o maço e cinzel sobre a pedra bruta, temos a obrigação de transformar a pedra bruta em pedra polida. A compreensão, o entender consciente do significado daquele simbolismo é o que vai determinar no iniciando o estar maçom ou o ser maçom.Quando um artista se propõe a fazer uma obra de arte ele parte de uma inspiração que o motiva a execução da obra. Este in site que o leva a idéia da obra pode ser o mais variado, desde a escuta de uma peça musical, a leitura de poema ou até mesmo um sonho. Criada a idéia o artista parte em busca do material no qual irá executar a obra. A escolha do bloco de pedra para fazer a escultura irá facilitar ou dificultar seu trabalho. Se o bloco de pedra bruta tiver semelhas com sua idéia será mais fácil, exigira menor desbaste para chegar a forma final, mas seu ponto de partida será sempre a pedra bruta e o a idéia.Podemos comparar a escolha da pedra, para a escultura, com o trabalho do MM:. ao indicar um profano para ser iniciado. Assim como o artista procura uma pedra que esteja, na sua rusticidade, o mais próximo de sua idéia, o MM:. irá indicar para ser iniciado alguém que já tenha as condições mínimas para ser um maçon. Após a iniciação o aprendiz passará a ser o artesão que iniciará sua auto-escultura, irá desbastar a si próprio. Trabalho esse que será realizado com o maço, o cinzel e a régua de 24 polegadas e, como artesãos exigentes, todos nós iniciamos um trabalho mas nunca damos por concluído. Estamos constantemente descobrindo pequenas arestas que nos levam a novos desbastes. Quanto mais exigente for o artesão melhor ficará a escultura.Os instrumentos recebidos pelo aprendiz maçon, o maço, o cinzel e a régua de 24 polegadas, tem um grande significado simbólico e é com eles que o aprendiz irá fazer o seu trabalho de desbaste da pedra bruta.O maço representa a força necessária para executar qualquer trabalho, força é energia, sem energia o mundo não existiria. Sem energia nada existe. A teoria mais aceita da origem do universo, o big-bang, teria sido uma enorme explosão energética. Para vivermos nosso corpo necessita também de energia que adquirimos pela oxidação em nossas células. Mas a força que precisamos para nossa auto-escultura é a força de vontade, é a coragem para admitir que existem coisas em nós que precisam ser mudadas. Ver defeito nos outros é fácil, mas admiti-los em nós é bem mais difícil. O cinzel é o instrumento de corte usado para remover, com o auxilio, do maço as lascas de pedra. O trabalho do cinzel depende da força, nele aplicada, pelo maço. O cinzel deve ser para nós a capacidade de enxergar aquilo que precisamos mudar, deve ser a nossa autocrítica que apoiada pela força de vontade que fará com que consigamos o desbaste necessário de nossa PB.A régua de 24 polegadas, poderemos usá-la como um instrumento de comparação, já que é um instrumento de medida, servirá para comparar e aferir os desgastes necessários, evitando que os desbastes sejam exagerados ou muito limitados. Será nossa consciência aliada a um bom senso nos guiando na realização do trabalho. Este trabalho deverá ser consciente e racional, a emoção é importante para dar ao homem sensibilidade necessária para admirar o belo mas a razão deve frear suas impetuosidades e dominar as explosões emocionais.Para complementar e auxiliar em nosso trabalho devemos também usar de alguns recursos que estão a nossa disposição e, são da maior importância. O principal deles é o cultivo da fraternidade, base fundamental de nossa instituição. Não esquecer de ter sempre em mente que a tolerância e a ética são indispensáveis para o convívio em grupo. Tudo isso associado a leitura de bons livros e nos fará crescer intelectualmente, dominar nossas paixões e fazer progresso na maçonaria.
Jorge Otavio Daniel,M.'.M.'. - Loja Simbólica Dez de Junho - G.O.P, Foz do Iguaçu - Paraná - Brasil

Inicio do Ano Maçônico

Nesta terça, dia 23 de janeiro foi realizada, a primeira reunião administrativa do ano maçônico de 2007, comandada pelo Ilustre Venerável Ir.: José Araújo de Souza (Zeca), e pelos irmão Geraldo de Souza Menezes e Antonio César de Morais como seus Vigilantes, ficou a exspectativa de um ano melhor que 2006, e este será um ano especial pois iremos ter eleições para os três malhetes. Que a próxima Gestão seja tão valorosa quanto as duas últimas do Ir.: Zeca.

Posse do Capítulo Príncipe Vale do Apodi

No próximo fim de semana, tomará posse a nova gestão administrativa do Capítulo Principe Vale do Apodi, que será capitaniado pelo sobrinho Rafael Jédson, que ha algum tempo nutre a expectativa de ser Mestre Conselheiro do Capítulo mais atuante do estado, existe a expectativa das ilustres presenças do Presidente do Grande Conslho Estadual Hamilton Sobrinho bem como do nosso muito querido Tio Dino Filho.

Convento Realiza Investidura

O Convento Cavaleiros do Oeste Potiguar, presidido pelo Sir Junior Valdevino, realizou neste domingo 21 de janeiro a investidura de novos sir irmãos, são eles: Rafael Jédson, Romério, Romário, Oscar Júnior, Kaio Romário e Eribaldo, estes novos investidos só vem a colaborar com o Convento nessa nova fase, que terá como objetivo visitas e desenvolvimento na região, em especial com a voloroza participação dos Sirs de Caraúbas.

sábado, janeiro 13, 2007

As Três Grande Luzes

Na iniciação maçônica, logo após o nosso juramento e ao recebermos a Luz, defrontamo-nos imediatamente com as três grandes Luzes emblemáticas da Maçonaria universal. É sabido que, ao redor do mundo, nenhuma Loja Maçônica regular executa seus trabalhos sem que o Compasso e o Esquadro figurem expostos sobre o volume da Ciência Sagrada.
Sobre estes instrumentos podemos apresentar inúmeras alegorias, pois significam uma coisa nas palavras e outra no sentido, representando na Maçonaria o conhecido e o desconhecido.Com o Compasso podemos desenhar o círculo espelhado para o infinito, centralizado pelo ponto que pode representar o início de toda a evolução. Representa a Justiça e nos ensina o princípio e o fim dos nossos direitos. Na ação deste instrumento figura a dualidade de suas hastes e a união destas na sua junção. É nisto que se exprime um dos mais sublimes preceitos maçônicos, ou seja, o da união, da harmonia e do amor entre os maçons.
O salmo 133, na abertura dos trabalhos, expressa muito bem esta trilogia: "Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união"... e mais adiante, "é como o orvalho do Hermon"... [montanha na fronteira entre o Líbano e a Síria, sempre coberta de neve, cujo reflexo atinge grandes distâncias] "que desce sobre os Montes de Sião"... [região de Jerusalém onde o rei Davi construiu uma residência real e mais tarde o rei Salomão construiu um imenso Templo] e em continuidade ao salmo, "porque ali o Senhor ordena a sua benção e a vida para sempre". Com estas palavras o rei Davi externou a sua alegria ao contemplar a união de todas as tribos de Israel. A maçonaria adota o Compasso sobre o altar, sob o Esquadro no 1º grau, para simbolizar também o universo em oposição ao homem.O Esquadro, para execução dos projetos é imprescindível, significando como que a base de um edifício. É um instrumento muito útil para traçar ângulos retos, baseado no teorema de Pitágoras. Podemos aplicar este teorema ao nosso comportamento na vida profana, onde as linhas retas do esquadro podem indicar-nos o caminho mais curto para a prática da virtude.
Todo trabalho seria inútil se não tivéssemos a condição de medir as distâncias e coordenar os ângulos perfeitos para transformação de nossa Pedra Bruta. O Esquadro é o símbolo da retidão e nos ensina permanecermos fiéis aos Ir.'..O Livro da Lei, para o nosso espírito significa a Equidade. Ele é o instrumento da Sabedoria que nos ilumina e nos guia, regulando a nossa conduta no lar, no trabalho e na sociedade. Sobre o L.'.L.'. é feito o nosso juramento, pois é o ponto culminante da habilitação interior para o recebimento da Luz. Não é suficiente o juramento fundamentado na Honra. Este ato solene é realizado em presença do G.'.A.'.D.'.U.'., quando adquire um caráter espiritual, comprometendo a consciência religiosa do homem. Nestas condições, a sua Honra e a sua Fé dão garantia da autenticidade de suas afirmações.
A recepção da Luz é o ponto culminante da iniciação maçônica, tendo como objetivo maior relação que une o Homem a Deus.
Pedro Juchem,M.'.M.'. - Loja Venâncio Aires II, nº 2369, GOB RS , Or.'. Venâncio Aires, RS, Brasil.

A INDUMENTÁRIA MAÇÓNICA



Basicamente, a uniformização da indumentária visa a harmonização do ambiente e das pessoas, gerando um clima psicológico favorável à integração e ao controle. As diversas organizações uniformizam as pessoas na busca da disciplina, do controle e da integração. É o caso das Forças Armadas, dos Estudantes, das Polícias Militares, das grandes corporações de operários, etc.No caso da Maçonaria, a uniformização tem os mesmos benefícios já citados, além de naturalmente, os aspectos que se somam e que dizem respeito ao uso da cor preta. Na prática dos trabalhos em nossos Templos, buscamos dentre outras coisas, esotericamente, captar energias cósmicas ou fluidos positivos ou forças astrais superiores para nosso fortalecimento espiritual. Da física temos o conceito de que o preto não é cor, mas sim um estado de ausência de cores. As superfícies pretas são as mais absorventes de energias de qualquer natureza. Então, a indumentária preta nos tornará um receptor mais receptivo e mais que isso, nos tornará também um acumulador, uma espécie de condensador deste tipo de energia. Por outro lado, a couraça formada pela nossa roupa preta, faz com que as eventuais energias negativas que eventualmente possam entrar no Templo conosco, não sejam transmitidas aos nossos Irmãos. Por isso o Maçom veste-se de roupas pretas para participar dos trabalhos em Loja. A indumentária recomendada para as Sessões Magnas é o terno preto, com camisa branca e gravata preta ou branca. Para as Sessões Econômicas, admite-se o uso do Balandrau, que deve ser comprido e preto, complementado pelo uso obrigatório de calças, meias e sapatos pretos.A comodidade que oferece ao usuário fez com que o Balandrau se difundisse rapidamente, mas é preciso salientar, ele deve ser comprido e ficar a um palmo do chão, pois é uma veste talar, ou seja, que vai até ao calcanhar. Desta forma, também não são indumentárias maçônicas as "mini-saias" que alguns Irmãos usam como se fosse um Balandrau.Importante observar que, tanto do ponto de vista lingüístico como do ponto de vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos, conforme muitos querem. E, em assim sendo, toda indumentária que não seja preta, embora escura, não é maçônicamente adequada.Alguns autores são de opinião de que o rigor do traje preto deve ser exigência para as Sessões Magnas, podendo ser livre quanto à cor nas Sessões Econômicas, mas mesmo assim todos são unânimes de que é indispensável o uso do paletó e da gravata. Cabe ao Venerável Mestre decidir, dentro dos princípios do bom senso e da tolerância em torno das exceções, caso algum Irmão visitante em viagem ou mesmo de algum Irmão do quadro, que por alguma razão plenamente justificável, se apresentar ao trabalho com roupa de uma outra cor.
Pedro Juchem,M.'.M.'. - Loja Venâncio Aires II, nº 2369, GOB RS , Or.'. Venâncio Aires, RS, Brasil.